"Greve, greve, doce e amarga greve. Se fosse breve seria uma rima, e também uma solução, mas tão extensa, não rima, nem compensa" |
Eu não sou contra a greve. A greve é um direito legítimo do trabalhador para defender seus interesses.
Mas há alguma coisa de errado com parte desses movimentos no Brasil (eu fico com a impressão que interesses políticos/sindicalistas as vezes sobrepujam os interesses reais dos trabalhadores).
São greves que prejudicam a população de forma cruel.
São professores que param por meses, carteiros, bancários, motoristas de ônibus e até médicos e policiais.
Grande parte dessas greves é feita por funcionários públicos, cujo patrão, o governo, tem muito pouco a perder. O grande ônus fica mesmo é com a população.
O risível, é que após o fim das greves, por mais tempo que tenham durado, nunca há algum corte nos salário dos dias parados, já que sempre há um acordo para repor esses dias e com isso as perdas ocasionadas.
Como se fosse possível um médico que passe 30 dias em greve possa repor em horas extras e nos fins de semana, os atendimentos das emergências que não fez anteriormente.
Como se um professor parado há 4 meses possa repor o ano letivo com aula extras.
Como se uma conta de luz, telefone (que já tiveram que ser pagas de outras formas), entregues 30 dias depois, não fosse nada além de lixo.
Tudo certo, um movimento de greve busca melhores salários e condições de trabalho, e ás vezes é a única arma do trabalhador (quando não tem objetivo unicamente político).
Por certo também, sempre trará algum prejuízo, mas a forma ideal seria que esse prejuízo fosse para a conta dos envolvidos no embate (patrão e empregado), não para a população, que é quem finalmente sempre paga a conta.
Veja Também:
Quem confia?
Brasil em último?
E a resposta correta é:
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